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Procedimentos para a Minimização dos Impactos Ambientais Urbanos

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       A concentração de população em ambientes urbanos é cada vez maior, especialmente no Brasil. Este fenômeno gera um crescimento desordenado e acelerado, provocando assim uma série de mudanças no ambiente, como a desflorestação, poluição das águas, dos solos e do ar, esgotamento dos recursos naturais. Em função destas alterações, a população das grandes cidades está exposta a diversos problemas de saúde pública e influenciada pelo nível sócio-econômico (Mucci 2009).   Neste sentido, verifica-se a necessidade da executar ações e políticas públicas e privadas, tendo em vista a minimização dos impactos ambientais urbanos e o desenvolvimento sustentável em várias áreas.

      Uma das medidas para este fim é o investimento em infra-estrutura, nas áreas de habitação, saneamento básico e transportes. Na área de habitação esta inclui a construção de casas, reforma de imóveis e urbanização de assentamentos precários de forma a combater o déficit habitacional, especialmente para as famílias de baixa renda localizadas nas periferias das metrópoles brasileiras, e ampliar domicílios atendidos com rede de tratamento de esgoto e ligações de abastecimentos de água, coletas adequadas de lixo.

     Para melhorar a qualidade atmosférica investir na reflorestação, criando programas de reflorestamento urbano, com a criação de novos parques públicos em ampliar em parques já existentes, também reabilitar áreas florestais degradas.

     Investir em recuperações dos rios e mares atingidos pela poluição, investir também no tratamento de esgotos urbanos e de capitação de esgoto, além da criação de estações de tratamento ajudaria a minimizar os impactos  negativos causado por esse tipo de poluição, inclusive  aproveitar esgotos urbanos para produção de gás de cozinha.

     De acordo com Mucci (2009), o lixo disposto a céu aberto constitui um sério problema de saúde pública, uma vez que propicia o desenvolvimento de vetores, como artrópodes e roedores, que transmitem doenças como leptospirose e peste bubônica.

     Na gestão de resíduos sólidos, a sustentabilidade ambiental e social se constrói a partir de modelos e sistemas integrados, que possibilitem tanto a redução do lixo gerado pela população, como a reutilização de materiais descartados e a reciclagem dos materiais que possam servir de matéria prima para a indústria, diminuindo o desperdício e gerando renda, uma das medidas para amenizar estes problemas é instalar estações de tratamento e reciclagem de lixo, diminuindo as externalidades ambientais negativas provocadas pela má destinação do lixo sólido, que além de melhorar o meio ambiente, também ajuda na geração de emprego e renda para famílias e comunidades  de baixa renda.

 

Autor: Cristiane Almeida

Sou uma Gestora Ambiental.

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